24
Nov 10
publicado por misunderstood-ninja às 11:38

31
Ago 10

Queria aprender com o que já tenho

E o que tenho não é sorte, são sortes que vêm por azar.

 

Tiras a imagem porque foi o que viste num momento marcante

Ou porque quem te marcou foi ela.

 

Fazes um truquezinho qualquer para tentar inverter a situação,

Quando a situação ficou fora da busca por coisas boas quando elas escasseiam.

 

Uma boa sensação tenta substitui,

Mas nem esta caneta escreve em condições, como esperas que te escreva?

 

Quero sair daqui mas não posso ir ter contigo

Estou presa com o que sempre conheci.

publicado por misunderstood-ninja às 21:16

27
Ago 10

Quando se tenta esquecer o que nos feriu no passado, dói para caraças, especialmente quando não encontramos outra solução a distâncias fisicamente grandes.

Nesse caso, e como já me apercebera, não sou eu a sortuda, por não conseguir colocar em prática os meus ideais.

Nesse caso, vou continuar a tentar porque quando parar, transformo-me na exacta pessoa em que me recuso, com todas as forças, tornar.

E não te observando, sabendo no entanto que aqui estás, apercebo-me que tu não imaginas nada disto, e provavelmente, mesmo quando cresceres, não conhecerás nada do que eu conheço. Enfim... empatias. Não sei colocá-las em prática também, mas gostaria. Afinal, de alguma forma foi isso que causou o vazio pós-acontecimento-chave. E é este acontecimento que origina toda a porcaria que digo e faço nestes tempos.

Vou voltar a ser a criança crescida, despreocupada, mas racional; confiante em si, mas não nos outros. Sim, e aprender a interagir com todo o tipo de pessoas e situações, tendo a minha intuição como guia, não olhando para eles dessa forma, mas também não desviando o olhar.

 

 

 


publicado por misunderstood-ninja às 13:27

28
Jul 10

 

Custa ser desta maneira, ninguém, zero... não há ninguém.

Muitos considerariam o desabafo como peneira, mas não é.

Quem me dera a mim não ser assim.

Não compreendo a minha adaptabilidade: é reduzida, mas quando acciona é passiva

E o meu ser toma uma postura de austeridade,

Sem me deixar ouvir o que quer dizer a saliva,

Sem me deixar descalçar no meio da cidade.

E assim, aos poucos, vou-me fechando ao mundo

Sem voltar ao meu, ficando algures no meio

Numa dimensão infernal, lá no fundo,

Onde não há claro nem escuro, nem bonito nem feio

Apenas o neutro, esse conforto mediano.

 

E qual é o meu medo?

Está espalhado pelas vossas faces,

Pela vossa mão e por cada dedo:

A reprovação, a repulsa, o desinteresse

Quando há um vislumbre que seja de "eu", fora da máscara,

Não fosse porcaria, antes eu vos a oferecesse.

 

A criança descobre a ingratidão em perplexidade,

Nada mais natural, se não fosse demais,

Mas quem aprende avança na idade, e surge

O verdadeiro dilema em que sempre cais:

Crescer, aprender; ou ser a eterna criança despreocupada?

 

Quem poderá dizer o que está certo e errado?

Seja qual for a "escolha" o preço a pagar é alto:

Na primeira, a infelicidade permanece, até se tornar insuportável

Na segunda, a ingenuidade tem o sofrimento na lista de consequências

Mas cuidado com essa tua mente!

Ficar onde estou, o doloroso meio, é bem mais perigoso

Enterrada no fundo desse local

Quem censura eu querer voltar...

publicado por misunderstood-ninja às 11:30

07
Jul 10
Quando esbarrei contigo, não me apercebi, até cair,
Que o pavimento podia ser tão ingrato,
E que tu estenderias sem demora o teu braço.
No entanto, a acção não cria o facto.
É por vezes bem contrária a ele, como foi
E como será sempre contigo: nunca nada corresponde ao facto.
A menos que ele, de facto, seja factual.
E que tu, num masoquismo doentio, gostes que eu pense
Que o facto nada tem a ver com o teu membro superior
Antigamente oblíquo na minha direcção.
Tudo bem, já conheci muita gente que busca o utópico
Nunca conhecera ninguém que pura e simplesmente
Nega toda e qualquer felicidade, para não deixar de ser o que é -
Ou algo do género…
Mas que digo eu? Afinal, não é esta também uma das condicionantes
Que afecta o Ulisses, não se conseguindo desprender do seu tremendo
Ego heróico?
Mas o que de heróico tem ser ninguém?
O que tem de heróico descobrir factos antes dos outros?
O que tem de heróico ganhar batalhas que de nada servem senão para a História?
O conceito de herói está vago, quando Ulisses fez tudo isto com a saudade na alma.
publicado por misunderstood-ninja às 11:16

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