Quando se tenta esquecer o que nos feriu no passado, dói para caraças, especialmente quando não encontramos outra solução a distâncias fisicamente grandes.
Nesse caso, e como já me apercebera, não sou eu a sortuda, por não conseguir colocar em prática os meus ideais.
Nesse caso, vou continuar a tentar porque quando parar, transformo-me na exacta pessoa em que me recuso, com todas as forças, tornar.
E não te observando, sabendo no entanto que aqui estás, apercebo-me que tu não imaginas nada disto, e provavelmente, mesmo quando cresceres, não conhecerás nada do que eu conheço. Enfim... empatias. Não sei colocá-las em prática também, mas gostaria. Afinal, de alguma forma foi isso que causou o vazio pós-acontecimento-chave. E é este acontecimento que origina toda a porcaria que digo e faço nestes tempos.
Vou voltar a ser a criança crescida, despreocupada, mas racional; confiante em si, mas não nos outros. Sim, e aprender a interagir com todo o tipo de pessoas e situações, tendo a minha intuição como guia, não olhando para eles dessa forma, mas também não desviando o olhar.